Dia internacional contra homofobia é marcado por interações nas redes sociais
Segundo relatório da Ilga, pelo menos 69 países ainda criminalizam atividades consensuais entre pessoas do mesmo sexo
por Maria Isabel Ferraz
Na segunda-feira (17), foi comemorado o Dia Internacional de combate a LGBTfobia. A data relembra o dia 17 de maio de 1990, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde.
Desde então, a comunidade LGBTQ+ vem conquistando novos direitos, como a união civil e a adoção de crianças, garantindo novas perspectivas para esses casais. Nos Estados Unidos e em Cingapura, movimentos para garantir a proteção de pessoas homossexuais no ambiente de trabalho e na sociedade foram criados e ganharam força.
Por outro lado, conforme relatório publicado em dezembro de 2020 pela International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association (Ilga), cerca de 69 países condenam atividades consensuais entre pessoas do mesmo sexo. Nesses locais, homossexuais podem ser presos ou até mesmo condenados à morte.
Em 2019, o Brasil deu um passo importante no caminho que garante a igualdade e a segurança dos homossexuais ao criminalizar a homofobia. Na internet, empresas e celebridades respeitaram a importância do Dia Nacional Contra a Homofobia com postagens em comemoração ao marco.
No mesmo dia, a revista ISTOÉ publicou um artigo em que critica os ataques homofóbicos feitos pelo presidente do Brasil. O jornalista Ricardo Kertzman, autor da nota, definiu Bolsonaro como “preconceituoso, inconveniente e infantil”.
Pelo Twitter, o presidente respondeu à nota. “Não adianta me cantar! Já disse que não jogo no time de vocês”, escreveu ele. Mais tarde, ao sair do Palácio do Planalto, mandou um recado para os apoiadores e afirmou que é “imbrochável, imorrível e incomível”.
