Pandemia pelos ares: o efeito causado pela Covid-19 nas empresas aéreas
Por: Marcos Abrahão, Marcio Victor e Ruan Bandeira
Atualmente estamos diante de uma crise mundial, que vem afetando todos os setores da economia, especialmente a aviação. De acordo com a ABEAR, em matéria veiculada na IstoÉ Dinheiro no dia 18/03, os impactos do coronavírus sobre o setor de aviação representam a “maior crise da história da aviação comercial”.
O turismo no Brasil, que é responsável por uma receita de mais de 750 bilhões de reais, segundo dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo, vem sofrendo grande impacto com a pandemia. Consequentemente esse impacto se espelha na aviação, reduzindo o número de voos e reduzindo drasticamente o número de passageiros. As empresas aéreas lutam dia a dia para se sustentarem.
Em todas as companhias, diversos voos foram cancelados e diversas bases tiveram que ser fechadas. Empresas, como a Azul, que tinha inúmeros voos para os Estados Unidos, Europa, alem dos voos domésticos, tiveram que cancelar seus voos por causa da pandemia. Segundo dados da ABEAR, as empresas aéreas nacionais já registram, em média, “queda de 30% na demanda por voos domésticos e redução de 50% nas viagens internacionais, em relação ao mesmo período do ano passado”.
Além da redução de voos, outro efeito causado foi o desemprego, pois, com demanda reduzida, abaixa o orçamento e assim, é necessário reduzir custos e reduzir a operação.
As ações das empresas aéreas em março, após o “estouro” de casos da Covid-19, despencaram, na Azul Linhas Aéreas por exemplo, caíram de aproximadamente R$60,00 para R$10,00.
No áudio abaixo, entrevistamos Carina Carvalho, gerente geral da Azul linhas aéreas, e perguntamos a ela sobre os impactos causados na empresa e quais são as perspectivas futuras.
