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Edição Jornalística – PUC Minas

Economia

PIB do Brasil cresce 1,2%, retornando ao estágio pré-pandemia

Resultado está acima do esperado, mas ainda em ritmo de recuperação; consumo das famílias caiu 0,1%, ao contrário dos investimentos, que aumentaram 4,6%

por Hellen Costa, Júlia Freitas, Letícia Miranda, Matteos Moreno, Nayara Tibúrcio e Luiz Felipe Santana

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), houve um aumento de 1,2% do Produto Interno do Bruto (PIB) no 1° trimestre de 2021, na comparação com os três meses anteriores. O PIB totalizou em valores correntes um resultado de R$ 2,048 trilhões.

Os números apresentados pelo IBGE confirmam que a economia brasileira começou o ano em crescimento, dando continuidade à recuperação dos danos causados pela pandemia da Covid-19. Apesar do ritmo ter perdido força, a alta foi menor do que a registrada nos últimos dois trimestres. Mesmo diante disso, o resultado foi suficiente para conduzir o PIB de volta ao patamar do 4° trimestre do ano de 2019 em termos de volume.

Diante do mesmo trimestre de 2020, o PIB também apresentou crescimento de 1%, a primeira alta após uma sequência de quatro quedas.

Como observado no gráfico, o resultado veio acima do esperado. A média das projeções de 55 instituições financeiras e consultorias procuradas pelo Valor Data era alta de 0,7% na comparação com o 4° trimestre, e de 0,5% em relação ao 1° trimestre de 2020.

De acordo com a coordenadora de pesquisa do IBGE, Rebeca Oliveira, o patamar 3,1% abaixo do pico é referente ao ritmo da economia no final de 2012 e o começo de 2013. Mesmo com três trimestres seguidos de recuperação, a economia não descartou, porém, a queda recorde de 9,2% registrada no segundo trimestre de 2020. No acúmulo de 12 meses, o PIB registrou um tombo de 3,8% comparado aos quatro trimestres anteriores.

Os principais destaques do PIB no 1° trimestre

 Serviços: 0,4%

Industria: 0,7%

Agropecuária: 5,7%

Consumo das Familias: -0,1%

Consumo do governo: -0,8%

Investimentos: 4,6%

Exportação: 3,7%

Importação: 11,6% Construção civil: 2,1

Fonte: IBGE

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