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Edição Jornalística – PUC Minas

Economia

Mercado imobiliário cresce em meio à pandemia

Por Alícia Araújo, Carolina Carsalade e Julia Santos para a disciplina de “Jornalismo Econômico”, 5º período/Jornalismo

Durante o último ano, a pandemia de Covid-19 tem gerado grandes impactos financeiros, em sua maioria negativos, em todos os países ao redor do mundo, e o Brasil não é uma exceção. O número de infectados cresceu exponencialmente em todos os estados do país gerando enormes consequências aos brasileiros.

O país fechou 2020 com uma queda de 4,1% no PIB – o que, apesar de não ser um cenário positivo, poderia ter sido bem mais sério. Alguns fatores que podem ter ajudado a economia brasileira durante o ano foram as medidas econômicas adotadas ao longo desse período, como a implementação do Auxílio Emergencial e os benefícios liberados como socorro às empresas.

Embora a queda do Produto Interno Bruto não tenha sido tão brusca e o PIB tenha tido um aumento neste primeiro trimestre de 2021, as consequências do ano anterior ainda são muito sentidas pela população. Os produtos estão mais caros, e as empresas continuam passando por dificuldades financeiras durante a pandemia.

Os setores mais afetados nos últimos meses foram os que sofreram mais restrições com as regras de isolamento social: aviação, turismo, bares, restaurantes e shoppings. Isso acabou resultando em diversos estabelecimentos tendo de ser fechados, e várias pessoas sem emprego.

Mesmo com a queda geral na economia brasileira, alguns nichos do mercado ainda conseguiram crescer. Esse foi o caso do mercado imobiliário. Segundo o corretor de imóveis Carlos Augusto Braga, no caso de Belo Horizonte as vendas tiveram alta de 40% em comparação ao ano anterior.

Os motivos para esse aumento são variados, e a maioria deles está ligada à tecnologia. As reuniões online deram a oportunidade das pessoas negociarem sem precisar colocar suas vidas em risco. Além disso, projetos em realidade aumentada permitiram que os clientes conseguissem enxergar melhor as construções, e o uso de óculos rift (de realidade virtual) colocaram eles dentro da residência sem precisar sair de casa.

Gostou da reportagem? Então não deixe de conferir o nosso podcast “De olho na Economia”, onde falamos um pouco mais sobre o assunto. 

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