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Edição Jornalística – PUC Minas

Esporte

Pedreira: Atlético-MG vai encarar o Boca Juniors nas oitavas da Copa Libertadores

por Alecsander Heirinck

Na terça (1º de junho), foram sorteados os confrontos de oitavas de final da Copa Libertadores, principal torneio das Américas. Único time mineiro na disputa, o Atlético vai encarar o poderoso Boca Juniors, da Argentina, um dos maiores campeões da competição e da América.

O Galo foi o líder da fase de grupos ao terminar invicto no grupo H, com 16 pontos, sendo cinco vitórias e um empate. No sorteio, só poderia encarar os que se classificaram em segundo lugar. Entre esses segundos lugares, estava o Boca Juniors. Os dois times não se enfrentam, pela Libertadores, desde 1978. No geral, vão ficar frente a frente pela primeira vez desde 2000, quando se enfrentaram pela extinta Copa Mercosul, quando empataram por 2 a 2.

Ao todo, os clubes já se enfrentaram seis vezes em jogos oficiais, com uma vitória do Galo, três do Boca e dois empates. Os confrontos ocorrerão apenas daqui há um mês e meio, com os jogos de ida marcados para a semana de 14 de julho e os de volta para a semana do dia 21.

CAMINHO PODE SER DURO

Como se não bastasse encarar logo um dos maiores clubes do mundo, o Atlético ainda pode ter vida tão ou mais complicada ao longo do torneio, se avançar. Isso por conta do chaveamento até a final já estar definido. Avançando contra o Boca, o Galo pode ter o maior rival do argentino, o River Plate, que inclusive vive fase melhor, ou seja, mais uma pedreira. Avançando novamente, pode encontrar dois brasileiros, Palmeiras ou São Paulo, ou até outro argentino, o Racing, todos times fortes e candidatos ao título. Do outro lado da chave, nos times que o Galo só encontra se chegar na final, os que mais “assustam” são os brasileiros Flamengo e Internacional, mas Defensa y Justicia-ARG, Barcelona-EQU e Velez Sarsfield-ARG já mostraram que podem fazer frente também.

Em resumo, para chegar à final, o caminho do Atlético não será nada fácil, mas, olhando por um lado positivo, cada gigante que o clube eliminar é um gás a mais para chegar ao título.

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