Conexão 13

Edição Jornalística – PUC Minas

Economia

PIX vai acrescentar duas novas funcionalidades em 2021

Por Bruno Freire, Mateus Câmara e Ralph Assé

O PIX chegou como uma ferramenta essencial para os brasileiros. Além de trazer praticidade em todos os aspectos, o PIX tem um diferencial: realiza transferências em segundos. Antes, esse processo era demorado, visto que só depois de alguns dias o dinheiro era transferido de fato.

Com o sistema, é possível fazer transferências bancárias 24 horas por dia nos 365 dias do ano. Para o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, o PIX é a semente de várias iniciativas que estão sendo plantadas no âmbito da democratização digital. A ferramenta tem um custo de transação menor, em comparação com DOCs, TEDs, e das transações com cartão.

A pessoa física pode ter até cinco chaves por conta. Já a pessoa jurídica pode ter 20. Porém, a transferência só pode ser realizada de uma chave de uma conta para outra. Além disso, é possível realizar transações via PIX mesmo que você não cadastre nenhuma chave.

Logo após a estreia, em novembro de 2020, já se podia dizer que o PIX havia dado certo no país. De acordo com o balanço da primeira semana do lançamento, foram 83,5 milhões de chaves cadastradas e 12,2 milhões de transações realizadas, num volume financeiro total de R$ 9,3 bilhões, números considerados acima das expectativas pelos economistas.

É inegável que o PIX “chegou chegando”. Agora, já são estudadas novas formas de adaptação para a ferramenta, com a introdução do “PIX saque” e do “PIX troco”.

No PIX Saque, os usuários das instituições financeiras poderão usar os recursos exclusivamente para sacar. No PIX Troco, a retirada do dinheiro está necessariamente associada a uma compra de produto ou prestação de serviços.

Segundo bancos e especialistas do mercado financeiro, o uso intenso do PIX pode ocasionar a queda de outros métodos de pagamento, como o próprio dinheiro em espécie. Apesar disso, o PIX apenas reforçará essa tendência, uma vez que atualmente as pessoas têm utilizado cartões e deixado as cédulas como segundo plano.

Se o PIX se mostrar, ao longo dos anos, mais prático do que abrir a carteira e tirar uma nota, a preferência pelo novo sistema será natural.

Podcast falando mais sobre as mudanças na ferramenta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *