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Edição Jornalística – PUC Minas

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Vôlei mineiro adia treinos e campeonatos para o fim da pandemia

Dirigentes e clubes do vôleibol mineiro buscam novas contratações para fortalecer suas equipes; FIVB aprova auxílio emergencial para atletas

O mundo do esporte não ficou ileso às grandes mudanças que a sociedade vem enfrentando por conta da pandemia do Coronavírus.

Em decorrência do vírus e tendo em vista que o isolamento social é a melhor opção para impedir a sua disseminação, os campeonatos esportivos  foram todos suspensos. Inclusive os Jogos Olímpicos, que aconteceriam em Tóquio entre os dias 24 de julho e 9 de agosto, foram adiados para agosto de 2021.  

Em relação aos treinos e campeonatos de vôlei, os resultados não foram diferentes. Em Minas Gerais, todos os treinos foram suspensos desde o dia 20 de março, um dia após a Confederação Brasileira de Vôlei se reunir e determinar o cancelamento da Superliga Feminina. O time do Minas Tênis Clube era um dos semifinalistas do campeonato. 

Já a Superliga Masculina teve seus jogos suspensos, os times mineiros que estavam disputando eram: América-MG, Minas e Cruzeiro. 

|AUXÍLIO EMERGENCIAL

Com os jogos suspensos, muitos dos atletas foram impactados financeiramente de forma negativa. A paralisação dos treinos e campeonatos ocasionou o atraso dos salários de alguns desses profissionais. 

Em decorrência desses impactos negativos, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) aprovou a criação de um fundo monetário de auxílio para atletas de vôlei de quadra e vôlei de praia. Vale ressaltar que o auxílio é emergencial e destinado a atletas que estão com dificuldades de suprir gastos básicos com alimentação e cuidados com saúde.

A FIVB que é comandada, também, pelo campeão brasileiro olímpico Giba, informa que o atleta candidato a receber o auxílio passará por uma rigorosa verificação de sua situação financeira. 

“A Comissão de Atletas da FIVB serve como um elo essencial entre os jogadores e a FIVB. Essa união é incrivelmente importante, especialmente durante esses momentos difíceis em que atletas, como muitos outros, não conseguem trabalhar.” – afirmou o campeão olímpico Giba.

|VÔLEI FEMININO

Mesmo com os jogos e campeonatos parados, os clubes mineiros estão se movimentando bastante nos últimos dias quando o assunto é negociação, principalmente o mercado do vôlei feminino.

A atleta Megan Hodge, de 31 anos, será a nova jogadora do Minas e firmou um contrato de 10 meses, segundo o “Blog do Voloch”. O clube ainda faz os últimos ajustes entre seu departamento médico e o fisioterapeuta da atleta, já que ela ficou duas temporadas sem jogar por problemas físicos.

Com relação ao time de Uberlândia, a novidade pode ser a chegada de Mari Paraíba, que vestiu a camisa do Monza, da Itália, na temporada 2019/20. De acordo com o mesmo blog, as negociações entre o Praia Clube e a ponteira de 33 anos estão avançadas.

As centrais Linda Jéssica, que estava no Sesc-RJ, e Ana Paula Guth, ex-San Lorenzo, agitam o mercado e estão de malas prontas para o vôlei europeu. Segundo o site “Melhor do Vôlei”, as duas atletas acertaram suas transferências para o Clube Kairós, de Portugal. Ainda não tem uma data definida para a apresentação das jogadoras. 

O vôlei mineiro procura se organizar para que o retorno às quadras seja feito da melhor forma possível. Enquanto isso ainda não acontece, os times do estado procuram fortalecer suas equipes.

Por: Ana Carolina Angotti, Gabriella Pawlowski e Mariana Loureiro

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