Entenda como a moda pode te ajudar na produtividade durante o home office
Sendo um dos mercados que mais movimentam dinheiro no mundo todo a moda não é apenas um artigo fútil, veja como ela pode te auxiliar a manter o estilo e a produtividade durante o período de quarentena
Por Guilherme Carneiro e Sabrina Rodrigues
Com a atual realidade mundial o home office deixa de ser uma escolha e passa a ser obrigatório e necessário para manter o afastamento social, muitas empresas têm que se adaptar à essa nova realidade, que segundo especialistas está longe de voltar ao normal.
Home office, que em português significa trabalhar em casa, que pode parecer mais fácil, mas é ainda mais cansativo e bastante solitário. Nós temos um rotina diária que inclui se levantar e escolher a roupa que vamos usar, se arrumar e sair para enfrentar um trânsito caótico, para finalmente chegar no trabalho.
E para trabalhar em casa não pode ser diferente, temos que manter uma rotina e dar um comando ao cérebro para ele entender que estamos prontos para trabalhar e assim para manter uma produtividade, eficiência e disciplina. Além do mais, nessa nova realidade, as reunião por call de vídeo ficaram ainda mais comuns.
Como se vestir para trabalhar em casa?
Primeira coisa a se fazer e tirar o pijama ou a roupa que você dormiu. Vale apostar em um look mais informal e confortável e também em peças curingas. Troque o sapato de salto alto por uma sapatilha, até pode ficar descalço ou de chinelinho. As mulheres podem apostar também em vestidos leves, camisetas e calça jeans ou calças confortáveis ( sem ser as calças de pijama e moletom).
Vale apostar em maquiagens leves e acessórios, para ambos os sexos. No caso dos homens manter a barba bem feita. No caso dos executivos, que exigem vestimenta mais formal no dia a dia, não é necessário usá-las no home office, troque o terno e gravata por uma camisa e uma calça jeans ou alfaiataria.
É bom também pensar em roupas que possuem tecidos que são bons para lavagem, pela praticidade. São tecidos como poliéster, algodão, microfibra ou seda. Jeans também é bem resistente a lavagem.
Para o incentivo dos pequenos comércios, compre roupas de lojas pequenas do seu bairro ou que tem entrega em casa. Possui também muitos brechó e bazares online, além de economizar, o look pode ficar estiloso e vintage.
Entenda mais sobre o surgimento e a importância da moda
Moda é muito mais que desfiles e peças exóticas, ela pode trazer um conceito e manifesto político, estar atrelada à acontecimentos históricos etc. Por meio dela podemos contextualizar hábitos e costumes, estudar o contexto econômico e, se formos mais além, analisar as motivações humanas em um lapso de tempo.
As mulheres por exemplo, já tiveram o espartilho como peça fundamental, mas durante a segunda guerra, eles foram abolidos para proporcionar mais mobilidade para a mulher, que precisou preencher os postos remanescentes do mercado de trabalho.
Muitos consideram a moda como algo efêmero, fútil, repetitivo ou dispensável – e ela pode ser tudo isso – mas é também um elemento que surge na história como a representação cultural de um povo. Dessa forma, a variação das peças surgiu para distinguir o que era igual. Na idade média os artigos já seguiam um padrão segundo a classe social, com algumas leis restringindo certas cores e tecidos somente aos nobres, mas foi por volta do século XV, momento em que explodiu o renascimento na Europa, que a moda começou a ser associada ao estilo de vida e identidade pessoal dos indivíduos.
Com o enriquecimento da burguesia (grupo social formada por comerciantes), o modo de vestir da corte passou a ser copiado como uma forma dessa nova classe demonstrar seu poder. A moda é importante. Para a economia, para a sociedade e para cada um de nós pessoalmente. Antes de qualquer outra coisa, o que vestimos diz quem somos ou quem queremos ser.
No mundo todo, o setor é avaliado em US$ 3 trilhões. No Reino Unido, a moda vale £ 26 bilhões para a economia. É a segunda maior atividade econômica mundial com relação à intensidade de comércio, empregando mais de 57 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 80% das quais são mulheres.