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Edição Jornalística – PUC Minas

Cultura

Brasil ainda tem 11 milhões de analfabetos

Por Yann Santos e Weigley Adriano

Agência Ministério da Educação

De acordo com um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 11 milhões de analfabetos com mais de 15 anos que não conseguem ler nem escrever.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o Brasil é o 8º país no mundo em nível de analfabetismo adulto. Precisamos contornar esse cenário.

Nosso país gasta 6% do PIB (Produto Interno Bruto) com educação, mas permanece numa posição lastimável em rankings de nível educacional. Os recursos públicos precisam ser geridos de uma forma mais eficiente. Os poderes da República devem viabilizar o desenvolvimento do país.

As políticas implementadas pelo governo brasileiro mostram-se ineficientes, pois o país não conseguiu atingir as metas traçadas pelo Plano Nacional de Educação (PNE).

Segundo dados do Ministério da Educação, 70% dos alunos da rede pública de ensino saem da escola sem o conhecimento básico em matemática e português. Grande parte dos estudantes brasileiros não consegue efetuar operações básicas de matemática e interpretar simples orações.

Levando em consideração a defasagem do ensino básico no Brasil, a deputada estadual Laura Serrano (Novo) lançou recentemente o Corrida do Saber. O projeto avalia o mérito das escolas e distribui verbas de emendas parlamentares para as instituições que apresentarem melhor desempenho. 

O deputado federal Tiago Mitraud (Novo) também protocolou um projeto na Câmara voltado para a melhoria desse setor. Se a proposta for aprovada, alunos da rede pública de ensino terão bolsas nas redes privadas.

Precisamos desenvolver um ambiente atrativo e que diminua o número de evasões escolares. É imprescindível a reformulação do sistema educacional brasileiro. Nosso arcaico modelo de ensino precisa abrir espaço para a inovação.

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